sábado, 28 de maio de 2011

Do Interior

Procurei a paz na montanha, na caverna e no mar, 
e descobri que ela já estava em mim mesmo.


Simplicidade que bate a porta

Serenidade ao ver o mar
Contemplo os teus campos
Ao luar eu vejo a paz
Poucos compreendem,
Minha verdade é o colosso
Meu império fortaleza
Mais eu que respeito os outros
Vejo que pensamentos são sapatos ao teu gosto
Não me faça te querer, o que eu quero vem a prazo.
Natural ou desgostoso.  
Adoro um romance, Aventuras, sofrimento.
Eu lhe encontro e não me vejo mais
Já jurei o meu amor
Não fui fiel e carreguei todo esse fardo
Hoje entendi que a vida é desabafo
Desalento como o vento
Perdi todos esses cachos
Mais enfim eu ganhei alguns laços
Sinceridade diz quem é
Dignidade hoje eu sou.

Por tantas ruas e estradas que passei, vi a injustiça, a dor e o sofrimento de muitos, mas também alegria e sorrisos que descreviam nos olhares de crianças e pessoas especiais.
Aprendi a não ser como os outros e viver em uma solidão intransponível. Inúmeros defeitos me rodeiam e a insuficiência da minha capacidade de reparar meus erros às vezes me deixa ileso para prosseguir. O que percebo é que o mais importante é a metamorfose continua, e humildade para ser mais humano.                                               

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Caminhando


Vou voando, caminhando sem parar.
Nesta estrada eu vejo o céu
Infinito pra pensar.
Quantos caminhos em minha frente
Não sei o rumo a tomar
Mas sou livre para escolher.
Sozinho eu nunca estou
A mente faz questionar
Nem tão certo ou tão errado
A verdade que não é absoluta
Mais ainda é minha.
Mamãe apavorada não sabe o que pensar
Desnaturado, louco e aloprado.
Desmaia de apego
Minha consciência é humana, mais é a sua amiga.
Meu nome é intensidade, e às vezes me machuco.
Sou também insanidade
Dez mil tombos já tomei, mais sempre me levantei.
Os vizinhos me olham apavorados
Fazem seus julgamentos
Calunias, difamações contorce minha imagem.
Mas, não interfere no que sou.
O silêncio me distraí, à noite me atrai.
Não sou mesmo desse mundo
Há vingança vem do céu.
Vou ficar aqui comigo mesmo esperando a chuva chegar
Vou voando em pensamentos até você chegar.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Ilucidez Elucidada



Vejo em algum lugar 
Onde o castelo pega fogo
Nostalgia sem censura,
Calafrio, melodia do universo.
A cor do deserto enrolada na sua persiana
Essa onda e o outro mundo
Rastejando vem chegando
Sorrateiro anunciando
Somos todos marcianos!
Amigo primata de casaco
Retire a sua cabeça e se transforme
Na chacina do seu orbe
Troque sue amor por dez colares
Manche seu tapete e chore sem razão
Malditos de plutão
Trocaram meu violão pela escuridão
Seu espelho é só engano
Esse engano escravidão.
Vamos todos nos vestir, 
Apagar as luzes e ver quem está errado.
Vamos tomar todas,
Acordar para a criação ou observar sua destruição.
Ultrapassar a falta de compreensão 
Atravessar a ponte do meu ego 
Seguindo em frente à esquina do sonhar.
Arrumamo-nos para a festa 
E acabamos nos esquecendo do valor maior da vida.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Puerícia


Acontecimentos e sentimentos
que me fazem falta
Como aquele dia em cima da árvore
Aquele amigo e o campinho
Da caminhada à vendinha
Pra encontrar com a tia
Aquela baderna no colégio
E um sonho de jogar futebol
A lição da arte marcial
Meus desenhos e paisagens
A canção e minhas inspirações
Da utopia do amor
As grades da solidão
E o silêncio em meu coração
Das coisas que me lembro
Ficaram apenas as lembranças, ilusões.





sexta-feira, 15 de abril de 2011

Aurora


O tempo passa depressa
O vento sopra
O mundo é mundo
E aqui estou,
Feliz, infeliz vivendo a vida.
Seguindo o tempo
Esperando respostas
Enquanto percebo.
O nascer do sol, um entardecer.
A noite cai
O passado a lembrança
No presente dúvidas
E no futuro a esperança.
Procurando soluções,
Descobrindo que o amor
É mais sentir do que dizer.
A vida continua...
A natureza cresce,
A primavera chega,
As flores se abrem e embelezam o mundo.
Sou andante, mas não sou perfeito,
Nasci, cresci vivendo nesse mundo,
Que a cada ano tem uma história pra contar.
Que nossa história represente um amor profundo e sincero.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Doce Veneno

Agora não vejo além do que sou,
não vejo tanto por vir, somente o que era hoje sou.


Arte ao meu olhar,
Refleti a tua imagem
Estonteante e exótica.
Pluma a tua beleza,
Frigida no inverno
Na lareira intensa.
Traz o teu aroma
Que entorpece meu divã
Naquela sala de estar.
Breve passagem
De vícios irrelevantes
Na beira da piscina.
Busco um sentido
Nas crises estrondosas
Entre espelhos e giletes.
Espantosos delírios,
Fugas por você
Que jamais vou me esquecer.
Histórias que se foram,
Tatuagens em seu corpo
Uma hemorragia na consciência.
Um dilúvio, meu tesão!
E tudo o que ficou,
As suas meias de tricô.