quinta-feira, 14 de abril de 2011

Doce Veneno

Agora não vejo além do que sou,
não vejo tanto por vir, somente o que era hoje sou.


Arte ao meu olhar,
Refleti a tua imagem
Estonteante e exótica.
Pluma a tua beleza,
Frigida no inverno
Na lareira intensa.
Traz o teu aroma
Que entorpece meu divã
Naquela sala de estar.
Breve passagem
De vícios irrelevantes
Na beira da piscina.
Busco um sentido
Nas crises estrondosas
Entre espelhos e giletes.
Espantosos delírios,
Fugas por você
Que jamais vou me esquecer.
Histórias que se foram,
Tatuagens em seu corpo
Uma hemorragia na consciência.
Um dilúvio, meu tesão!
E tudo o que ficou,
As suas meias de tricô.

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